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Desconfiado do convite, decidi verificar o que o velhinho tencionava. Ele marcou pro próximo sábado uma conversa, no terreno do templo Hompa Hongwanji, no final da Asa Sul. Papai me levou até lá, lá pelas 08 horas da manhã...

Conversamos por quase uma hora, ele me perguntando coisas banais, como gostos pessoais, há quanto tempo eu já praticava Tae Kwon Do, por que tinha vontade de aprender Kung Fu e finalmente, se gostaria de aprender uma arte marcial japonesa.

Disse-me da importância de manter uma atitude positiva na vida, da necessidade do guerreiro estar sempre no caminho do meio e dos conceitos morais necessários para aprender com ele...

Chegando no terreno atrás do templo principal ele me pediu para que demonstrasse os chutes utilizados no Tae Kwon Do. Elogiou meu trabalho com as pernas, apesar da minha estatura (confesso que me perguntei se alguém mais baixo do que eu poderia ter alguma maneira de avaliar isto,... quão tolo eu era!).

Para começar, disse.

- Como você pode acreditar que a força do chute reside no seu impulso de cintura e flexibilidade? Tirando um dos pés do chão, e deixando o outro sustentado apenas pela ponta do pé, seu destino é o chão...

Minha vontade era rir do velhinho...Bermuda de tergal, camisa social, meia e conga nos pés, parecia mais um feirante que um instrutor marcial. Eu em minha ignorância olhava para o rótulo, em vez do conteúdo...

- Dê o melhor chute de sua vida, como se fosse o derradeiro...

Mirei o alto do crânio do ancião...jurava pra mim mesmo, se ele não defender, nunca mais falo com ele...Respirei fundo e chutei.Tudo que via era a copa das árvores, o fundo do telhado do templo, a areia grossa raspando nas minhas costas e sujando meu cabelo...antes que eu pudesse ver aonde o tinha atingido, eu tentava entender porque havia caído...

- Tai sabaki "Mirer san", tai sabaki...

Shidoshi Rodrigo Müller